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Beira Interior: o desenvolvimento regional passa por aqui

​​“A A23 é um eixo estruturante que tem permitido o desenvolvimento e trazido investimentos para o tecido empresarial das regiões por onde passa", argumenta a responsável, que faz questão de lembrar que esta infraestrutura fundamental não serve apenas o distrito albicastrense. “Além de permitir a circulação entre os vários núcleos populacionais ao longo do itinerário - Abrantes, Castelo Branco, Covilhã e Guarda -, a A23 é o eixo primordial de ligação destas regiões a Lisboa", aponta Pinto do Silva. A par de ligar a Beira Interior à capital do país, a autoestrada tem sido também uma ponte privilegiada para o resto da Europa, frisa ainda o diretor-geral da Globalvia A23, explicando que “o tráfego rodoviário, sobretudo o tráfego de pesados que se faz da Europa para a zona da Grande Lisboa, faz-se, em grande parte, através da A23”.

Com vista a garantir que este motor de progresso para o interior continue em marcha, a Globalvia A23 - Beira Interior conta com o know-how da casa-mãe: a Globalvia, que se apresenta como um “grupo líder em mobilidade em todo o mundo”, responsável por gerir múltiplas concessões rodoviárias e ferroviários em 11 países. Detendo atualmente duas concessões rodoviárias em Portugal - a Globalvia A23 Beiro Interior e a Globalvia A4 Transmontana, entre Vila Real e Quintanilha - a multinacional manifesta também o seu interesse em estender a operação ferroviária ao nosso país. “Somos um dos principais acionistas no comboio do alto velocidade que liga Madrid a Málaga e, assim que em Portugal haja linha ferroviária da alta velocidade, tencionamos concorrer à operação que será lançada”, adianta Daniel Pinto da Silva.

Pretendendo constituir-se como uma via aberta para o futuro, a Globalvia A23 quer ocupar também a dianteira da corrida pela inovação tecnológica e pela sustentabilidade. Exemplo disso é o facto de, após a introdução do pagamento de portagens na A23 em 2011, a concessionária ter implementado um sistema de cobrança em regime “free flow, isto é, os chamados pórticos” que foi “desenvolvido internamente pela então Scutvias, com know-how local, e que hoje é utilizado noutras concessões do grupo Globalvia em todo o mundo", sublinha Pinto do Silva. O diretor-geral chama ainda a atenção para o desenvolvimento, em parceria com a Altice, de um projeto-piloto no âmbito de sistemas de comunicação inteligentes entre a infraestrutura e os veículos, “a pensar no futuro da condução autónoma”. Isto sem esquecer a “preocupação ambiental forte”, traduzida na vontade de “reduzir a pegada ecológica da empresa", através do recurso a painéis solares fotovoltaicos paro autoconsumo. Uma aposta que a empresa espera que venha a contribuir igualmente para que “a iluminação e a ventilação dos túneis da A23 seja reforçada com produção de energia fotovoltaica”, remata Pinto da Silva.​