Vila Vita Parc

Do Algarve com amor

​​A partir de então, a família e o negócio dos Pohl têm crescido lado a lado. Pouco depois de o primeiro hotel do grupo Vila Vita ter aberto portas em Dinklage, na Alemanha, em l990, nascia o Vila Vita Parc, em Porches, em l992. “Atualmente, estamos presentes em três países – Alemanha, Portugal e Áustria, mas esta no nosso horizonte expandirmo-nos para outras geografias", adianta o diretor-geral da insígnia que, no nosso país, é ainda dona da Herda- de dos Grous, em Beja.

Com o falecimento de Anneliese e Reinfried em 2008 e 20l4, respetivamente, os filhos Reinfried Jr. e Andreas lideram agora o império familiar multimilionário, dividido em múltiplos segmentos de negócio, com destaque para a área financeira, mas fazem questão de manter um pé e o coração na costa algarvia. “Todos os membros da família têm casa aqui e as férias principais da família continuam a ser no Algarve", diz Kurt Gillig, afiançando que a paixão já se estendeu às novas gerações. “Os Pohl têm oito netos e esta terceira geração da família também já tem investimentos em Portugal, especialmente no Algarve.”

A mesma vontade de “continuar a investir em Portugal” move também o grupo Vila Vita, que planeia iniciar, no próximo ano, a construção de uma unidade hoteleira que se prevê que esteja pronta em 2026, avança Kurt Gillig.

Do topo da falésia onde espreita o mar há 31 anos, por sua vez, o Vila Vita Parc continua igualmente empenhado em fazer crescer os seus horizontes, confirma o diretor-geral. “Nestas três décadas, construímos uma reputação muito boa a nível internacional e expandimo-nos para além do mercado tradicional. Se no início éramos procurados sobretudo por alemães e ingleses, tradicional- mente as duas principais nacionalidades presentes no Algarve nos meses de verão, este ano a maioria dos nossos clientes são americanos”, explica.

Afinal, "Portugal e o Algarve são cada vez mais destinos de topo, com uma procura em crescendo" e os números do Vila Vita Parc refletem isso mesmo, garante Kurt Gillig. De acordo com o diretor-geral desta unidade hoteleira, "2023 esta a ser um ano absolutamente recorde e, em 2024, prevemos ultra- passar estes resultados". Para os tempos vindouros, o grande desafio esta em “encarar o turismo no Algarve com sustentabilidade”, adverte. “Mais do que a quantidade, temos de apostar no turismo de qualidade e assegurar que as futuras gerações podem continuar a tirar partido deste tesouro natural”, defende Kurt Gillig.

Com este objetivo em mente importa, desde logo, garantir transportes para a região "mais eficientes e mais sustentáveis", advoga o diretor-geral do Vila Vita Parc, um apologista do recurso ao aeroporto de Beja. “Os aeroportos de Faro e de Lisboa estão no limite das suas capacidades e temos o aeroporto de Beja, completamente funcional, o qual continua a não ser aproveitado”, lamenta. Para o responsável desta unidade hoteleira, é ainda “fundamental que se aposte numa ligação entre Sevilha, Faro e Lisboa, por comboio”, sem esquecer a importância de “desenvolver as infraestruturas algarvias de uma forma articulada”. “As diferentes cidades têm de trabalhar em conjunto e perceber que só existe um Algarve”, preconiza.

Com mais de 30 anos de hist6ria, mas permanentemente "comprometido com o futuro”, o Vila Vita Parc orgulha-se ainda de “fazer a sua parte para promover um círculo de sustentabilidade”, frisa Kurt Gillig, que dá alguns exemplos desse compromisso. “Temos ganho diversas distinções em matéria de sustentabilidade. Fomos um dos primeiros hotéis da região a ter tratamento de águas e esta- mos empenhados em continuar a contribuir para uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos. Temos apostado no aproveitamento da energia fotovoltaica, a nossa frota é composta maioritariamente por veículos elétricos ou híbridos e procuramos minimizar a nossa pegada, privilegiando, sempre que possível, produtores locais. E fazemos sempre um trabalho de sensibilização dos nossos clientes nesta matéria, do qual temos um ótimo feedback”, aponta.

Em qualquer ponto dos 22 hectares do Vila Vita Parc, a conectividade e outro fator “imprescindível” para ligar o empreendimento e os seus hóspedes ao futuro, salienta ainda o diretor-geral. “Hoje em dia, os clientes querem estar sempre ligados e a MEO Empresas tem sido, ao longo dos anos, um excelente parceiro para garantir uma rede de telecomunicações de excelência”, destaca Kurt Gillig.​​