Vitrochaves | MEO Empresas

De inovação para o mundo

​​​​Vocacionada sobretudo para o mercado arquitetónico, mas com uma vasta gama de soluções que permite dar resposta às solicitações dos ramos mobiliário, decorativo, automotriz e de eletrodomésticos, a VITROCHAVES não cresceu só em área, garante o responsável pela empresa. “Somos líderes de mercado, a nível nacional, onde o nosso concorrente mais direto vende menos cinco milhões de euros do que nós", afirma Joaquim Chaves, que se orgulha de comandar uma das principais empregadoras da região. “Só em Chaves, uma cidade com cerca de 20 mil habitantes, temos cerca de 160 colaboradores e somos a maior empregadora privada do concelho e a sexta maior a nível distrital.” Segundo o CEO, em termos globais, o grupo VITROCHAVES emprega perto de 200 colaboradores e, desde agosto do ano passado, passou a integrar também uma empresa dedicada à colocação de vidro.

Empenhada em “continuar a contribuir para o desenvolvimento de Portugal e da região transmontana”, onde está sediada, a VITROCHAVES não encara a localização no interior do país como um entrave mas antes como um ponto de partida. “Até por estarmos perto da fronteira, sempre apostámos no mercado externo", frisa Joaquim Chaves, apontando para os diferentes caminhos que conduzem a internacionalização do negócio. “Em 2022, a exportação direta teve um peso de 16%, mas de forma indireta exportamos mais de 50% da nossa produção para 26 países”, precisa. Esse foco nas exportações leva a empresa a considerar-se “mais perto da Europa do que do resto do país”, embora não a impeça de contabilizar os "custos de interioridade" que, no entender de Joaquim Chaves, “ainda se pagam caros”.

“Em determinados casos, fica-nos mais barato pôr um produto em Franca do que no Algarve”, reconhece o CEO, que admite chegar “com mais facilidade a Madrid do que a Lisboa”. “Para Madrid, praticamente não temos custos com a autoestrada, enquanto para Lisboa, um camião paga cerca de 200 euros só em portagens”, lamenta.

Merecendo as distinções de PME Líder e PME Excelência “há vários anos”, na década de 90 a VITROCHAVES foi a primeira empresa portuguesa a ter o seu produto certificado no âmbito do fabrico de vidro isolante. Um legado de inovação que a insígnia pretende prosseguir, de olhos postos no futuro, assegura Joaquim Chaves. "Temos vindo a apostar na automatização, nomeadamente em Chaves, onde já investimos 9 milhões de euros para construir uma unidade de produção 100% automática”, adianta o responsável, que enaltece ainda o “importante contributo” Altice para a modernização da VITROCHAVES, enquanto parceiro de comunicações.​